LUN TIEN THUEN POR MARCIO LEANDRO
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
quinta-feira, 3 de maio de 2012
O que é Kung Fu
"Kung Fu"
Kung Fu
O que é Kung Fu
Kung Fu (também conhecido como Wushu, Kuo Shu) é uma das mais típicas demonstrações da tradicional cultura chinesa. É uma atividade física que exige a união do físico e da mente.
A teoria do Wushu é baseada na clássica filosofia chinesa, enquanto as habilidades físicas consistem de várias maneiras de lutar: com mãos livres ou com armas, o praticante ataca e se defende de maneiras distintas, como por exemplo: chutar, socar, arremessar, segurar, esquivar, atingir articulações etc.
O Wushu é usado para defesa pessoal, como forma de desenvolver o físico e até mesmo de curar certas doenças. Mas ele não é apenas uma atividade física, ele também tem o componente artístico, que é mais bem apreciado nas atividades individuais (katys, rotinas).
Devido a sua longa história, o Kung Fu incorporou, ao longo deste tempo, diferentes culturas regionais, ideologias, métodos de treino e técnicas. Este fato levou ao desenvolvimento de uma vasta gama de estilos e escolas. Enquanto algumas escolas enfatizam o uso dos punhos e técnicas de mão, outras enfatizam técnicas de perna e pé. Algumas têm interesse na variação de técnicas enquanto outras preferem a simplicidade destas. Alguns preferem combater à distância de seus braços e pernas enquanto outros estilos preferem lutar em contato físico (corpo-a-corpo) com o adversário. Devido a esta variedade de estilos, o Kung Fu contempla o gosto e a necessidade de uma grande parcela das pessoas que o procuram.
Esta arte marcial detém em seu arsenal o manejo de muitas armas. Quase todos os estilos dominam, pelo menos, uma arma. A combinação de treinos com punhos livres e o manejo de armas confere ao praticante uma aplicação completa e mais eficiente das habilidades que o Wushu pode oferecer ao ser humano, uma vez que a arma é considerada uma extensão do corpo humano, dificultando os movimentos e exigindo mais do praticante.
A combinação de técnicas ofensivas e defensivas é a essência do Kung Fu. Mesmo em treinos solo (katys, rotinas) pode-se observar que os movimentos são de ataque e defesa contra um ou mais adversários imaginários, seguindo uma ordem no tempo e no espaço.
Contudo, os movimentos e os treinos corporais são apenas a parte externa do Wushu. O Kung Fu não se limita aos movimentos corporais, mas também enfatiza o desenvolvimento completo do temperamento interno, das atitudes mentais e do potencial do ser humano. O treino constante não só fortalece ossos e músculos, mas também os órgãos internos e a inteligência. Coordenação e cooperação são recrutadas a cada movimento, ou seja, os gestos são um resultado do trabalho mútuo das mãos, olhos, ouvidos, tronco e pés. Acredita-se que a mente direciona a circulação do fluxo de ar dentro do corpo e que esta circulação interna gera a força externa, demonstrando, assim, a combinação das forças externas e internas. Para tal ação, exercícios respiratórios são praticados nos mais variados estilos.
A respiração correta é incorporada em cada movimentação e golpe aplicado, movimentações e posições estáticas alternam-se entre elas enquanto firmeza e leveza complementam-se uma a outra; demonstram uma majestosa expressão artística e praticidade e demonstram sua natureza abrangente e equilibrada.
Uma vez em ação, o movimento é rápido e forte como uma rajada de vento enquanto em suas bases prostadas e fortes, o corpo parece firme como uma montanha.
Os sentimentos humanos e habilidades são claramente demonstrados através dos movimentos rítmicos e as emoções são expressadas no decorrer dos exercícios.(1)
O Que significa a palavra Kung Fu:
Antigamente, Kung Fu era uma expressão que no dialeto cantonês, queria dizer "trabalho", "jornada de trabalho" ou "saber fazer" dependendo da forma que era encontrada no texto. Hoje em dia, ela é mundialmente conhecida, mas na realidade, esta palavra nada tem a ver com técnicas de combate, pelo contrário (2), seu significado é muito mais antigo e profundo. O ideograma "KUNG" pode ser traduzido como "consumação ou realização de uma façanha em certos campos de atividade". O caracter "KUNG" tem origem no esquadro do carpinteiro, conforme interpretações tradicionais. Como substantivo, o caracter "KUNG" pode ser traduzido como trabalho. Já como adjetivo, "KUNG" significa habilidoso. A pessoa que transmite seus conhecimentos de Artes Marciais para outras pessoas e torna-se proficiente nessa missão, alcançou um grau de KUNG. Mas se essa pessoa alcançar um nível ainda mais elevado, adquirindo uma excelente reputação, tanto para sua arte quanto para si, aí o seu grau será o de "KUNG GO", que significa "alto grau de KUNG". O ideograma FU significa homem maduro ou marido. Pode significar também um artista marcial com caráter heróico. Quando os ideogramas "KUNG" e "FU" são colocados juntos, eles representam uma pessoa que tem "MOTAK", ou seja, princípios morais altamente elevados, combinados com habilidade em Artes Marciais. Genericamente o termo "KUNG FU" pode ser traduzido como "tempo e esforço desprendido em uma atividade" ou "grau de perfeição alcançado em qualquer área de atuação, ou ainda,"conhecimento profundo de um assunto". O povo Chinês deu bastante valor à Arte Marcial, relacionando-a com conhecimentos místicos, filosóficos e medicinais de sua cultura, proporcionando inestimável contribuição para toda a humanidade. (3)
Além de Kung Fu, existem outros termos para as artes marciais chinesas: Kuen Su (arte dos punhos), Wushu (arte marcial) e Kuo Shu (arte nacional) (2).
História do Kung Fu no Mundo
Breve histórico do Kung Fu (2)
Os primeiros registros históricos do Kung Fu foram encontrados em ossos e cascos de tartaruga da dinastia Shang (1766-1122 a.C.). Huang-ti, o terceiro dos Três Imperadores do Outono, usava espadas de cobre para o combate. O período de 770-481 a.C. foi chamado de Era da Primavera e do Outono, durante esta época, o Kung Fu foi chamado de ch?uan yung, e a arte começou a florescer. O período dos Estados Guerreiros (480-221 a.C.) produziu muitos estrategistas que enfatizaram a importância do Kung Fu na construção de um exército forte, dos notáveis mestres do Kung Fu em lutas de espadas naquele tempo, muitos eram mulheres. Uma delas, Yuenu, foi convidada pelo imperador Goujian, para expor suas teorias sobre a arte de combate com armas.
A dinastia Ch?in (221-206 a.C.) e Han (206 a.C. - 220 d.C.) presenciaram o crescimento de artes marciais como o Jiaodi, uma contenda na qual os participantes se defrontam com chifres de boi nas cabeças. Várias novas armas foram incorporadas à arte, e o taoísmo começou a influenciar a filosofia de luta. Nesta dinastia também um famoso médico chamado Hua Tuo criou uma seqüência de exercícios para a saúde que imitavam os movimentos do tigre, do cervo, do urso, do macaco e do pássaro. Na dinastia Jin (265-439 d.C.), o Kung Fu caiu pesadamente sob a influência do budismo e do taoísmo. Ge Hong (284-364 d.C.) famoso médico e filósofo taoísta, integrou o Chi Kung, importante ramificação da Medicina Chinesa Tradicional, ao Kung Fu. Suas teorias em relação à ação externa (yang) e interna (ying) no Kung Fu são universalmente conhecidas até nossos dias.
Outra grande contribuição para o desenvolvimento do Kung Fu ocorreu com a chegada do monge Bodhidharma à China em 519 d.C. Bodhidharma foi um príncipe na Índia, onde se tornou um mestre budista (28º Patriarca do Budismo), que peregrinou pela China. Depois de muitos contratempos, por fim hospedou-se no Templo Shaolin e, segundo a lenda, teria meditado durante nove anos numa caverna. No templo ele transmitiu conhecimentos do budismo e também uma série de exercícios físicos, pois ele havia notado a grande dificuldade que os monges chineses tinham em ficar longas horas meditando, pois seus corpos não resistiam a tal prática.
Durante a dinastia Qing (1644-1911), apesar de um Decreto Imperial que proibia a prática do Wushu entre o povo, estabeleceu-se uma grande quantidade de sociedades secretas dedicadas à divulgação da arte.
Já com a proclamação da República em 1912, as artes marciais foram ensinadas em todo o país e adquiriram grande prestígio. Em 1949, o líder comunista Mao Tse-Tung tomou o poder e muitos mestres de Kung Fu, por motivos políticos, emigraram para Taiwan ou para Hong Kong, protetorado britânico na época. Atualmente, na China continental, o Kung Fu tem recebido características desportivas, onde o aspecto competitivo é altamente enfatizado. Não obstante, a prática tradicional do Kung Fu tem sido preservada. O termo ?Kung Fu? é aplicado às artes marciais há séculos e significa ?trabalho duro?. Essa descrição se encaixa nos rigores envolvidos no aprendizado e prática das artes marciais chinesas.
O templo Shaolin (4)
O templo Shaolin merece um breve comentário por ser o berço da maioria dos estilos de Kung Fu existentes nos dias atuais:
O estilo de luta Shaolin Chuan teve sua origem no templo budista chamado "SHAOLIN", que significa "Jovem Bosque", situado na província de HONAN, na zona norte da China Central. Em 519 dC, o monge Budista TA-MO (Bodhidharma), de origem indiana, chegou ao Templo Shaolin procedente do Estado de Liang. Ele ensinou aos monges do templo a arte de defesa pessoal, e daí provém o estilo de luta chamado SHAOLIN CHUAN (Punhos de Shaolin), também conhecido como estilo "Exterior" ou "Duro", em contraposição ao estilo "Interior" ou "Suave", o TAI CHI CHUAN, por exemplo. "Exterior" implica em força física externa, rigidez de movimentos e rapidez.
À medida que se desenvolveu a Escola de Shaolin, aumentando sua forma, adotou-se regras estritas para assegurar que os alunos do Wushu não fizessem mal uso de sua força e poder. Para tanto, havia doze regras para os estudantes e a sua desobediência era castigada com a expulsão do mesmo.
A vida era intencionalmente dura, para desenvolver o corpo e, ao mesmo tempo, fortalecer o espírito. Não havia lugar para a falsidade, os alunos graduados deviam respeitar e ajudar o povo, não podendo em hipótese alguma transgredir a lei. Em caso de fazê-lo, poderiam ser perseguidos pelos sacerdotes do Templo Shaolin e condenados à morte.
Os alunos de Shaolin eram eleitos cuidadosamente. Os segredos dos mestres só podiam ser ensinados para aqueles que possuíam um alto nível moral. Eles deviam manter-se em vigilância constante, para que no templo não fosse admitido alguém com más intenções ou que fosse corrompido.
Diz-se que os mestres de Wushu mantinham alguns segredos de reserva para usá-los contra alunos malfeitores. Os monges que ensinavam eram todos mestres em Wushu, além de Budistas praticantes.Acordavam cedo, rezavam pela paz universal, treinavam muito, carregavam água, pedras, árvores etc para as melhorias do templo, sempre voltando a orar e meditar antes de dormir.
O treinamento era árduo e produzia guerreiros que cumpriam missões notáveis para defender os fracos dos poderosos, às vezes, sacrificando suas próprias vidas a serviço da humanidade. Mas a luta não era o único meio usado pelos monges para se defender de um agressor, muitas vezes eles usavam a sutileza da palavra, a filosofia, a poesia, para vencer uma pessoa mal intencionada. Algumas vezes até essas pessoas deixavam a vida de malfeitores e entravam para o templo, tornando-se monges.
Naquela época, nos templos de Shaolin, florescia a arte, a poesia, a filosofia, como meio de ligação entre o Homem e o Cosmos. Para se tornar "Mestre" em Wushu (Kung Fu), os monges eram obrigados a estudar filosofia, pintura, música, literatura, anatomia e medicina. Geralmente começavam a praticar muito cedo e atingiam o grau de "Mestre" depois de ter treinado quase a vida toda.
Os monges, observando as lutas entre animais, desenvolviam técnicas de lutas semelhantes, quanto ao usa das mãos, dos saltos e das esquivas. Tigre, Louva-Deus, Serpente, Leopardo, Águia, Macaco etc, todos eram muito observados quando estavam lutando e depois os praticantes de Wushu criavam os Tao (Katys - seqüências de ataques e defesas), baseados nas lutas desses animais.
O Shaolin Chuan dispõe de várias armas: lanças, espadas, bastões, punhais, que são treinados na forma de Katy, sozinho ou a dois (lança contra bastão, espada contra punhais, bastão contra bastão etc.)
Mas como tudo que tem seu começo tem seu fim, o Templo Shaolin foi queimado e destruído pelos homens do governo que viam no templo, um refúgio para os revoltosos. É que na China houve muitas revoltas e levantes do povo contra os governos que, na maioria das vezes, eram chefes invasores como os Mongóis, os Tang, os Song, os Ming e os Manchu. E sendo os templos considerados solos sagrados, o governo não tinha nenhum poder lá dentro, nem sequer poderiam entrar lá sem a permissão dos monges, assim, muitas pessoas realmente procuravam abrigo nos templos Shaolin.
Como exemplo, em 1850 houve a revolta de Tai Ping (Paz Celestina). Entre 1900 à 1905 a revolta do "Lótus branco", dos "Facas Longas"ou "boxers", abafadas e esmagadas pelas forças estrangeiras que tinham armas modernas e ocupavam a China (Alemanha, França, Estados Unidos, Inglaterra).
Muitos lutadores de Kung Fu foram mortos e tiveram suas cabeças penduradas em praça pública, como forma de intimidar os "revoltosos".
Outros Templos Shaolin foram construídos em diversas regiões da China, mas novamente foram destruídos pelos donos do poder e muitos treinamentos e segredos foram perdidos com a morte de vários mestres. Porém, alguns mestres escaparam, refugiando-se nas selvas e montanhas, e passaram a ensinar o que sabiam, mas fragmentando, de uma certa maneira, mais ainda o Kung Fu. Outros que escaparam com vida, recusaram-se a repassar a sua experiência para outros.
E foi através desses mestres, que repassaram seus conhecimentos, que a população civil chinesa teve acesso ao famoso Kung Fu Shaolin, amplamente difundido pelo mundo atual.
História do Kung Fu no Brasil
História do Kung Fu no Brasil (5)
A partir do ano de 1959, desembarcaram no Brasil os primeiros Grão- Mestres chineses vindos de Cantão (província do sul da China e de Hong Kong).
Iniciaram os ensinamentos com muita dificuldade, principalmente devido à língua e à cultura brasileira, primeiramente em casas com aulas particulares, depois em centros comunitários e finalmente abrindo as próprias academias onde a maioria continua até hoje.
Os pioneiros no Brasil foram os Grãos Mestres Wong Sun Keung (Tai Chi Chuan), Chan Kowk Wai (Shaolin do Norte - Bak Siu Lum), e Chiu Ping Lok ( Shaolin do Sul - Fei Hok Phai).
Em 1971, chegou a São Paulo o Mestre Li Wing Kay, representante do Estilo Garra de Águia (Jen Jiao Fan Tzi).
Nos anos 70 também chegou a São Paulo o Mestre Chen Hwa Tong introduzindo no Brasil o Estilo Taisan.(2)
O que é Kung Fu
Kung Fu (também conhecido como Wushu, Kuo Shu) é uma das mais típicas demonstrações da tradicional cultura chinesa. É uma atividade física que exige a união do físico e da mente.
A teoria do Wushu é baseada na clássica filosofia chinesa, enquanto as habilidades físicas consistem de várias maneiras de lutar: com mãos livres ou com armas, o praticante ataca e se defende de maneiras distintas, como por exemplo: chutar, socar, arremessar, segurar, esquivar, atingir articulações etc.
O Wushu é usado para defesa pessoal, como forma de desenvolver o físico e até mesmo de curar certas doenças. Mas ele não é apenas uma atividade física, ele também tem o componente artístico, que é mais bem apreciado nas atividades individuais (katys, rotinas).
Devido a sua longa história, o Kung Fu incorporou, ao longo deste tempo, diferentes culturas regionais, ideologias, métodos de treino e técnicas. Este fato levou ao desenvolvimento de uma vasta gama de estilos e escolas. Enquanto algumas escolas enfatizam o uso dos punhos e técnicas de mão, outras enfatizam técnicas de perna e pé. Algumas têm interesse na variação de técnicas enquanto outras preferem a simplicidade destas. Alguns preferem combater à distância de seus braços e pernas enquanto outros estilos preferem lutar em contato físico (corpo-a-corpo) com o adversário. Devido a esta variedade de estilos, o Kung Fu contempla o gosto e a necessidade de uma grande parcela das pessoas que o procuram.
Esta arte marcial detém em seu arsenal o manejo de muitas armas. Quase todos os estilos dominam, pelo menos, uma arma. A combinação de treinos com punhos livres e o manejo de armas confere ao praticante uma aplicação completa e mais eficiente das habilidades que o Wushu pode oferecer ao ser humano, uma vez que a arma é considerada uma extensão do corpo humano, dificultando os movimentos e exigindo mais do praticante.
A combinação de técnicas ofensivas e defensivas é a essência do Kung Fu. Mesmo em treinos solo (katys, rotinas) pode-se observar que os movimentos são de ataque e defesa contra um ou mais adversários imaginários, seguindo uma ordem no tempo e no espaço.
Contudo, os movimentos e os treinos corporais são apenas a parte externa do Wushu. O Kung Fu não se limita aos movimentos corporais, mas também enfatiza o desenvolvimento completo do temperamento interno, das atitudes mentais e do potencial do ser humano. O treino constante não só fortalece ossos e músculos, mas também os órgãos internos e a inteligência. Coordenação e cooperação são recrutadas a cada movimento, ou seja, os gestos são um resultado do trabalho mútuo das mãos, olhos, ouvidos, tronco e pés. Acredita-se que a mente direciona a circulação do fluxo de ar dentro do corpo e que esta circulação interna gera a força externa, demonstrando, assim, a combinação das forças externas e internas. Para tal ação, exercícios respiratórios são praticados nos mais variados estilos.
A respiração correta é incorporada em cada movimentação e golpe aplicado, movimentações e posições estáticas alternam-se entre elas enquanto firmeza e leveza complementam-se uma a outra; demonstram uma majestosa expressão artística e praticidade e demonstram sua natureza abrangente e equilibrada.
Uma vez em ação, o movimento é rápido e forte como uma rajada de vento enquanto em suas bases prostadas e fortes, o corpo parece firme como uma montanha.
Os sentimentos humanos e habilidades são claramente demonstrados através dos movimentos rítmicos e as emoções são expressadas no decorrer dos exercícios.(1)
O Que significa a palavra Kung Fu:
Antigamente, Kung Fu era uma expressão que no dialeto cantonês, queria dizer "trabalho", "jornada de trabalho" ou "saber fazer" dependendo da forma que era encontrada no texto. Hoje em dia, ela é mundialmente conhecida, mas na realidade, esta palavra nada tem a ver com técnicas de combate, pelo contrário (2), seu significado é muito mais antigo e profundo. O ideograma "KUNG" pode ser traduzido como "consumação ou realização de uma façanha em certos campos de atividade". O caracter "KUNG" tem origem no esquadro do carpinteiro, conforme interpretações tradicionais. Como substantivo, o caracter "KUNG" pode ser traduzido como trabalho. Já como adjetivo, "KUNG" significa habilidoso. A pessoa que transmite seus conhecimentos de Artes Marciais para outras pessoas e torna-se proficiente nessa missão, alcançou um grau de KUNG. Mas se essa pessoa alcançar um nível ainda mais elevado, adquirindo uma excelente reputação, tanto para sua arte quanto para si, aí o seu grau será o de "KUNG GO", que significa "alto grau de KUNG". O ideograma FU significa homem maduro ou marido. Pode significar também um artista marcial com caráter heróico. Quando os ideogramas "KUNG" e "FU" são colocados juntos, eles representam uma pessoa que tem "MOTAK", ou seja, princípios morais altamente elevados, combinados com habilidade em Artes Marciais. Genericamente o termo "KUNG FU" pode ser traduzido como "tempo e esforço desprendido em uma atividade" ou "grau de perfeição alcançado em qualquer área de atuação, ou ainda,"conhecimento profundo de um assunto". O povo Chinês deu bastante valor à Arte Marcial, relacionando-a com conhecimentos místicos, filosóficos e medicinais de sua cultura, proporcionando inestimável contribuição para toda a humanidade. (3)
Além de Kung Fu, existem outros termos para as artes marciais chinesas: Kuen Su (arte dos punhos), Wushu (arte marcial) e Kuo Shu (arte nacional) (2).
História do Kung Fu no Mundo
Breve histórico do Kung Fu (2)
Os primeiros registros históricos do Kung Fu foram encontrados em ossos e cascos de tartaruga da dinastia Shang (1766-1122 a.C.). Huang-ti, o terceiro dos Três Imperadores do Outono, usava espadas de cobre para o combate. O período de 770-481 a.C. foi chamado de Era da Primavera e do Outono, durante esta época, o Kung Fu foi chamado de ch?uan yung, e a arte começou a florescer. O período dos Estados Guerreiros (480-221 a.C.) produziu muitos estrategistas que enfatizaram a importância do Kung Fu na construção de um exército forte, dos notáveis mestres do Kung Fu em lutas de espadas naquele tempo, muitos eram mulheres. Uma delas, Yuenu, foi convidada pelo imperador Goujian, para expor suas teorias sobre a arte de combate com armas.
A dinastia Ch?in (221-206 a.C.) e Han (206 a.C. - 220 d.C.) presenciaram o crescimento de artes marciais como o Jiaodi, uma contenda na qual os participantes se defrontam com chifres de boi nas cabeças. Várias novas armas foram incorporadas à arte, e o taoísmo começou a influenciar a filosofia de luta. Nesta dinastia também um famoso médico chamado Hua Tuo criou uma seqüência de exercícios para a saúde que imitavam os movimentos do tigre, do cervo, do urso, do macaco e do pássaro. Na dinastia Jin (265-439 d.C.), o Kung Fu caiu pesadamente sob a influência do budismo e do taoísmo. Ge Hong (284-364 d.C.) famoso médico e filósofo taoísta, integrou o Chi Kung, importante ramificação da Medicina Chinesa Tradicional, ao Kung Fu. Suas teorias em relação à ação externa (yang) e interna (ying) no Kung Fu são universalmente conhecidas até nossos dias.
Outra grande contribuição para o desenvolvimento do Kung Fu ocorreu com a chegada do monge Bodhidharma à China em 519 d.C. Bodhidharma foi um príncipe na Índia, onde se tornou um mestre budista (28º Patriarca do Budismo), que peregrinou pela China. Depois de muitos contratempos, por fim hospedou-se no Templo Shaolin e, segundo a lenda, teria meditado durante nove anos numa caverna. No templo ele transmitiu conhecimentos do budismo e também uma série de exercícios físicos, pois ele havia notado a grande dificuldade que os monges chineses tinham em ficar longas horas meditando, pois seus corpos não resistiam a tal prática.
Durante a dinastia Qing (1644-1911), apesar de um Decreto Imperial que proibia a prática do Wushu entre o povo, estabeleceu-se uma grande quantidade de sociedades secretas dedicadas à divulgação da arte.
Já com a proclamação da República em 1912, as artes marciais foram ensinadas em todo o país e adquiriram grande prestígio. Em 1949, o líder comunista Mao Tse-Tung tomou o poder e muitos mestres de Kung Fu, por motivos políticos, emigraram para Taiwan ou para Hong Kong, protetorado britânico na época. Atualmente, na China continental, o Kung Fu tem recebido características desportivas, onde o aspecto competitivo é altamente enfatizado. Não obstante, a prática tradicional do Kung Fu tem sido preservada. O termo ?Kung Fu? é aplicado às artes marciais há séculos e significa ?trabalho duro?. Essa descrição se encaixa nos rigores envolvidos no aprendizado e prática das artes marciais chinesas.
O templo Shaolin (4)
O templo Shaolin merece um breve comentário por ser o berço da maioria dos estilos de Kung Fu existentes nos dias atuais:
O estilo de luta Shaolin Chuan teve sua origem no templo budista chamado "SHAOLIN", que significa "Jovem Bosque", situado na província de HONAN, na zona norte da China Central. Em 519 dC, o monge Budista TA-MO (Bodhidharma), de origem indiana, chegou ao Templo Shaolin procedente do Estado de Liang. Ele ensinou aos monges do templo a arte de defesa pessoal, e daí provém o estilo de luta chamado SHAOLIN CHUAN (Punhos de Shaolin), também conhecido como estilo "Exterior" ou "Duro", em contraposição ao estilo "Interior" ou "Suave", o TAI CHI CHUAN, por exemplo. "Exterior" implica em força física externa, rigidez de movimentos e rapidez.
À medida que se desenvolveu a Escola de Shaolin, aumentando sua forma, adotou-se regras estritas para assegurar que os alunos do Wushu não fizessem mal uso de sua força e poder. Para tanto, havia doze regras para os estudantes e a sua desobediência era castigada com a expulsão do mesmo.
A vida era intencionalmente dura, para desenvolver o corpo e, ao mesmo tempo, fortalecer o espírito. Não havia lugar para a falsidade, os alunos graduados deviam respeitar e ajudar o povo, não podendo em hipótese alguma transgredir a lei. Em caso de fazê-lo, poderiam ser perseguidos pelos sacerdotes do Templo Shaolin e condenados à morte.
Os alunos de Shaolin eram eleitos cuidadosamente. Os segredos dos mestres só podiam ser ensinados para aqueles que possuíam um alto nível moral. Eles deviam manter-se em vigilância constante, para que no templo não fosse admitido alguém com más intenções ou que fosse corrompido.
Diz-se que os mestres de Wushu mantinham alguns segredos de reserva para usá-los contra alunos malfeitores. Os monges que ensinavam eram todos mestres em Wushu, além de Budistas praticantes.Acordavam cedo, rezavam pela paz universal, treinavam muito, carregavam água, pedras, árvores etc para as melhorias do templo, sempre voltando a orar e meditar antes de dormir.
O treinamento era árduo e produzia guerreiros que cumpriam missões notáveis para defender os fracos dos poderosos, às vezes, sacrificando suas próprias vidas a serviço da humanidade. Mas a luta não era o único meio usado pelos monges para se defender de um agressor, muitas vezes eles usavam a sutileza da palavra, a filosofia, a poesia, para vencer uma pessoa mal intencionada. Algumas vezes até essas pessoas deixavam a vida de malfeitores e entravam para o templo, tornando-se monges.
Naquela época, nos templos de Shaolin, florescia a arte, a poesia, a filosofia, como meio de ligação entre o Homem e o Cosmos. Para se tornar "Mestre" em Wushu (Kung Fu), os monges eram obrigados a estudar filosofia, pintura, música, literatura, anatomia e medicina. Geralmente começavam a praticar muito cedo e atingiam o grau de "Mestre" depois de ter treinado quase a vida toda.
Os monges, observando as lutas entre animais, desenvolviam técnicas de lutas semelhantes, quanto ao usa das mãos, dos saltos e das esquivas. Tigre, Louva-Deus, Serpente, Leopardo, Águia, Macaco etc, todos eram muito observados quando estavam lutando e depois os praticantes de Wushu criavam os Tao (Katys - seqüências de ataques e defesas), baseados nas lutas desses animais.
O Shaolin Chuan dispõe de várias armas: lanças, espadas, bastões, punhais, que são treinados na forma de Katy, sozinho ou a dois (lança contra bastão, espada contra punhais, bastão contra bastão etc.)
Mas como tudo que tem seu começo tem seu fim, o Templo Shaolin foi queimado e destruído pelos homens do governo que viam no templo, um refúgio para os revoltosos. É que na China houve muitas revoltas e levantes do povo contra os governos que, na maioria das vezes, eram chefes invasores como os Mongóis, os Tang, os Song, os Ming e os Manchu. E sendo os templos considerados solos sagrados, o governo não tinha nenhum poder lá dentro, nem sequer poderiam entrar lá sem a permissão dos monges, assim, muitas pessoas realmente procuravam abrigo nos templos Shaolin.
Como exemplo, em 1850 houve a revolta de Tai Ping (Paz Celestina). Entre 1900 à 1905 a revolta do "Lótus branco", dos "Facas Longas"ou "boxers", abafadas e esmagadas pelas forças estrangeiras que tinham armas modernas e ocupavam a China (Alemanha, França, Estados Unidos, Inglaterra).
Muitos lutadores de Kung Fu foram mortos e tiveram suas cabeças penduradas em praça pública, como forma de intimidar os "revoltosos".
Outros Templos Shaolin foram construídos em diversas regiões da China, mas novamente foram destruídos pelos donos do poder e muitos treinamentos e segredos foram perdidos com a morte de vários mestres. Porém, alguns mestres escaparam, refugiando-se nas selvas e montanhas, e passaram a ensinar o que sabiam, mas fragmentando, de uma certa maneira, mais ainda o Kung Fu. Outros que escaparam com vida, recusaram-se a repassar a sua experiência para outros.
E foi através desses mestres, que repassaram seus conhecimentos, que a população civil chinesa teve acesso ao famoso Kung Fu Shaolin, amplamente difundido pelo mundo atual.
História do Kung Fu no Brasil
História do Kung Fu no Brasil (5)
A partir do ano de 1959, desembarcaram no Brasil os primeiros Grão- Mestres chineses vindos de Cantão (província do sul da China e de Hong Kong).
Iniciaram os ensinamentos com muita dificuldade, principalmente devido à língua e à cultura brasileira, primeiramente em casas com aulas particulares, depois em centros comunitários e finalmente abrindo as próprias academias onde a maioria continua até hoje.
Os pioneiros no Brasil foram os Grãos Mestres Wong Sun Keung (Tai Chi Chuan), Chan Kowk Wai (Shaolin do Norte - Bak Siu Lum), e Chiu Ping Lok ( Shaolin do Sul - Fei Hok Phai).
Em 1971, chegou a São Paulo o Mestre Li Wing Kay, representante do Estilo Garra de Águia (Jen Jiao Fan Tzi).
Nos anos 70 também chegou a São Paulo o Mestre Chen Hwa Tong introduzindo no Brasil o Estilo Taisan.(2)
O estilo Lun Tien Thuen Kung Fu, é uma modalidade de arte marcial chinesa, que literalmente significa “Dragão do poço” (ou Punho do Dragão do Poço).
O estilo não é somente um simples esporte, ou um jogo de movimentos exuberantes e graciosos, ou uma autodefesa, é muito mais do que isso. Do início ao fim de cada aula, o aluno é envolvido harmoniosamente na beleza plena das artes marciais chinesas. Uma filosofia oriental que transforma a disciplina e o equilíbrio mental em formas de viver melhor.
Através de muito trabalho, treinos árduos, estudos e pesquisas diversas por dois mestres humildes e simples, um chinês e um brasileiro, de grande potencial e conhecimento, juntaram suas essências nas artes marciais e fundaram o Estilo “Lun-Tien Thuen”.
O brasileiro Henrique de Souza Gonçalves, com intuito de instruir, conduzir, abrir os olhos das pessoas para um caminho melhor, ensinar a dominar o mal e fazer o bem, amar o próximo como a si mesmo, introduziu a técnica de apostolar os alunos através da prática dos exercícios, dando ênfase ao fortalecimento do espírito que é um dos objetivos do estilo.
Henrique de Souza Gonçalves era um habilidoso artista marcial com princípios bíblicos, que resolveu aprimorar suas habilidades marciais com um simples humilde chinês, Mestre Chen Hwa Tong. Seu primeiro contato com ele foi em 1979 quando passou a ter aulas de Kung Fu em grupo, em uma das academias do mestre, onde ensinava estilos diferentes dos quais havia treinado. Em 1980, ambos passaram a ser: “mestre e discípulo” – isto é, o discípulo Henrique passou a ter aulas particulares diretamente do mestre, recebendo ensinamentos das novas técnicas que estavam sendo desenvolvidas em prol de um moderno Kung Fu, o “Lun-Tien Thuen”. Nos anos seguintes, José Deon em 1988 recebeu o título de instrutor do Grã-Mestre Chen Hwa Tong.
O estilo que abrange: preparação física, mental e espiritual; diversas técnicas de punhos e pernas; técnicas de lutas de longa e curta distância; técnica de luta de chão, pegadas, projeções, arremessos, traves, torções, imobilizações e autodefesa. Tudo distribuído emEm 1979, chegou o Mestre Li Hon Kay representante do estilo Hung Gar e Wing Chun.
Em 1980 o estilo Shen She Chuen começa a ser ministrado no Brasil sob supervisão do Mestre Hu Chao Tien o filho do Mestre Hu Shi Wen.
Somente em 1989 foi organizada a primeira entidade para dirigir a Arte Marcial Chinesa no Brasil. Foi a Federação Paulista de Kung Fu. A partir de 1990-1991 surgiram outras federações de Kung Fu (Wushu) tais como as do estado de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso do Sul e outras.
Em 9 de maio de 1992 foram reunidas todas as federações estaduais para fundar a Confederação Brasileira de Kung Fu.
Hoje existem 23 federações estaduais em todo o Brasil, amparadas pela Confederação Brasileira de Kung fu que está vinculada ao COB (Comitê Olímpico Brasileiro) e à International Wushu Federation com sede na China. Vale a pena ressaltar que a Federação Paulista de Kung Fu, através da Confederação Brasileira, é a representante oficial do Kung Fu do Brasil na China.
Os Diferentes Estilos de Kung Fu
Os Diferentes Estilos de Kung Fu
As artes marciais chinesas subdividem-se em centenas de estilos diferentes; diz-se que só em Hong-Kong, existem mais de 360 estilos de Kung Fu. A existência de vários estilos, tanto no sul quanto ao norte da China, deve-se à situação geográfica do meio ambiente onde se praticam esses estilos.
Os estilos dos praticantes que viviam nas montanhas diferenciam-se dos que viviam em planície, como nos pântanos ou sobre as barcas, nos rios e nas orlas marítimas e em outras regiões da China. E assim, surgiu o conceito ?NAKUEN PATTUI?, que significa: MÃOS NO SUL E PÉS NO NORTE.
Os habitantes das regiões montanhosas (do norte) possuem pernas bastante fortes, habituados aos exercícios no solo acidentado e a subir montanhas, desenvolveram técnicas voltadas para o domínio dos membros inferiores.
Já os habitantes do sul, que vivem sobre as barcas, se especializaram no uso dos membros superiores, por causa da flutuação que exigia o apoio firme das pernas. Os habitantes do sul também desenvolveram os membros superiores, devido ao trabalho nas plantações de arroz, onde eram obrigados a trabalhar com água pelos joelhos, já que o plantio era feito nos terrenos alagados das grandes planícies. Por isso, só lhes restavam os braços para lutar.
Há também as influências religiosas que dividem os estilos do sul e do norte, com os pensamentos confucionista e taoísta, que deu origem às escolas internas (NEI CHIA) e aos templos Budistas (CHAN), que deram origem às escolas externas (WAI CHIA) (2).
Além dessas divisões, a maioria dos estilos de Kung Fu imita os movimentos e a personalidade dos animais, gerando, assim, muitas outras divisões. Alguns dos estilos mais conhecidos no Brasil são:Leão, cegonha, serpente, tigre, leopardo, garça, dragão, shaolin do norte, pak ton long, louva a Deus do norte, garra de águia, wing chun, ving tsun, shaolin chuan, pakua tchang, tai chi chuan yang, tai chi chuan chen, choy lee fat, hung gar, shuai-chiao, jeet kune do.
Texto adaptado de http://pt.wikipedia.org/wiki/Kung_fu
"Histora Estilo Lun tien thuen no Brasil"
"Lun tien thuen"
O estilo Lun Tien Thuen Kung Fu, é uma modalidade de arte marcial chinesa, que literalmente significa “Dragão do poço” (ou Punho do Dragão do Poço).
O estilo não é somente um simples esporte, ou um jogo de movimentos exuberantes e graciosos, ou uma autodefesa, é muito mais do que isso. Do início ao fim de cada aula, o aluno é envolvido harmoniosamente na beleza plena das artes marciais chinesas. Uma filosofia oriental que transforma a disciplina e o equilíbrio mental em formas de viver melhor.
Através de muito trabalho, treinos árduos, estudos e pesquisas diversas por dois mestres humildes e simples, um chinês e um brasileiro, de grande potencial e conhecimento, juntaram suas essências nas artes marciais e fundaram o Estilo “Lun-Tien Thuen”.
O brasileiro Henrique de Souza Gonçalves, com intuito de instruir, conduzir, abrir os olhos das pessoas para um caminho melhor, ensinar a dominar o mal e fazer o bem, amar o próximo como a si mesmo, introduziu a técnica de apostolar os alunos através da prática dos exercícios, dando ênfase ao fortalecimento do espírito que é um dos objetivos do estilo.
Henrique de Souza Gonçalves era um habilidoso artista marcial com princípios bíblicos, que resolveu aprimorar suas habilidades marciais com um simples humilde chinês, Mestre Chen Hwa Tong. Seu primeiro contato com ele foi em 1979 quando passou a ter aulas de Kung Fu em grupo, em uma das academias do mestre, onde ensinava estilos diferentes dos quais havia treinado. Em 1980, ambos passaram a ser: “mestre e discípulo” – isto é, o discípulo Henrique passou a ter aulas particulares diretamente do mestre, recebendo ensinamentos das novas técnicas que estavam sendo desenvolvidas em prol de um moderno Kung Fu, o “Lun-Tien Thuen”.
O estilo que abrange: preparação física, mental e espiritual; diversas técnicas de punhos e pernas; técnicas de lutas de longa e curta distância; técnica de luta de chão, pegadas, projeções, arremessos, traves, torções, imobilizações e autodefesa. Tudo distribuído em 84 katys (oitenta e quatro formas), sendo: 20 de mãos vazias e 18 com armas chinesas, 21 toi-tchas (luta combinada) de mãos vazias e 25 com armas chinesas.
Durante a prática do aprendizado no Estilo Lun-Tien Thuen, aplica-se sete regras básicas: disciplina, respeito, educação, desenvolvimento filantrópico, força física, técnica e espiritual.
Fundador do estilo: Chen Hwa Tong - (Grão-Mestre)
"Historia De Chen Hwa Tong (Grão-Mestre)"
" Tai Shan"
O Taisan ou como se pronuncia Taishan é um estilo de kung-fu desenvolvido numa montanha sagrada, localizada ao leste da China. A venerada montanha de Taisan domina, lá do alto, a profunda planície do Rio Amarelo, berço da civilização chinesa, citada por Confúcio como a mais sagrada entre as cinco montanhas do Taoísmo. É um local marcado por um templo histórico no seu topo. Segundo a lenda, foi nesse templo que se desenvolveu o estilo Taisan, tendo um conceituado monge Shaolin como praticante e preconizador das referidas técnicas.
Segundo a lenda, um monge desceu do seu mosteiro em uma montanha, ao retornar ao seu templo deparou-se com um leão, que veio de encontro ao monge e travaram ali uma batalha de morte, onde sobreviveu o monge, e declarou naquele dia que o leão seria lembrado eternamente, e ficou imortalizado no estilo Taishan. O kung-fu estilo Taisan é caracterizado pelo leão.
O estilo Taisan chegou ao Brasil por volta dos anos 70, introduzido em São Paulo pelo mestre Chen Hwa Tong.
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